Declaração de amor à mídia out of home.

01/11/2017

Eu amo outdoor, sou apaixonado por painel de estrada, fascinado por mobiliário urbano, doidinho por monitor digital em elevador e no metrô…

Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de prestar serviços para várias empresas do setor: Clearchannel, Elemídia, Band Outernet, Algar Mídia, TV Tá No Ar, TV Mulher&Mãe, PORTV e por aí vai.

Sem dúvida, a Mídia Out Of Home é o meio que mais me encanta. Como redator publicitário e consultor de marketing. É uma comunicação presente, visível, até grandiosa.

Chama a atenção sem interrupção. É objetiva, curta, direta. Fala alto, fala claro e ouve quem quer. E a se considerar o crescimento do meio no Brasil, tem cada vez mais gente “ouvindo” o que a MDOOH diz.

Hoje, segundo os próprios especialistas em mídia, a chamada “mídia da mãe” – aquela que você pode programar sem riscos – deixou de ser “o comercial de 30″ no Fantástico de domingo + a página dupla na Veja de segunda” para dar lugar a “alguns posts impulsionados nas redes sociais + uma programação de MOOH nos pontos de maior tráfego da cidade”.

De mídia alternativa, a MOOH tornou-se meio obrigatório nos planejamentos de diversos anunciantes do mercado. Até mesmo para promover outros meios de comunicação, como emissoras de TV, revistas e cinema.

Mas apesar de todo esse sucesso, a MOOH ainda tem um grande, um enorme e absurdo “Calcanhar de Aquiles”: a comprovação de veiculação, o tal do checking.

Por mais incrível que pareça, em pleno século XXI, anunciantes de MOOH ainda recebem de suas agências e exibidoras contratadas, relatórios imprecisos, incompletos e até bem suspeitos, para comprovar a correta destinação de seus investimentos. E, o que é pior: muitos deles aceitam!

E se você acha que isso só acontece lá no nosso interiorzão, muito se engana: algumas das gigantes do mercado declaram em seus contratos – sem medo, nem pudor – que “fornece foto de 10% das faces compradas”. Os outros “irrisórios 90%” ficam por conta da credibilidade que a exibidora já conquistou no mercado (?).

E tem mais! O Governo Federal, principal anunciante em MOOH do país, através da SECOM, exige comprovação fotográfica de 100% das faces compradas. Afinal, com dinheiro público não se brinca! Mas até que ponto aquelas fotos impressas nos parrudos relatórios são de fato confiáveis, clicadas nos pontos e períodos exato da veiculação. Como dizem, papel aceita tudo! E depois que inventaram o Photoshop, aceita até o inaceitável!

Definitivamente, uma mídia tão poderosa e eficiente como a MOOH não merece essa sombra de dúvida na sua história.

Por Zé Luiz Tavares em Linkedin | Nov 2017

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